Integração de Serviços Comuns
A ISCAPI (Integração de Serviços Comuns API) é uma camada de integração, que disponibiliza um conjunto de operações com o objetivo de agilizar todos os processos de integração de sistemas externos à Plataforma de Serviços do ePortugal.
Operações
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Plataforma de Integração
A Plataforma de Integração é a solução da Plataforma de Interoperabilidade que proporciona um método fácil e integrado de disponibilização de serviços electrónicos transversais, tornando-se uma peça fundamental no processo de modernização administrativa.
Centrada no cidadão, os seus princípios são:
- Criar mecanismos de autenticação forte e gestão de identidade para, de uma forma segura, facilitarem a identificação do Cidadão perante os Entidades que se encontram
- integradas na Plataforma de Interoperabilidade. Este objectivo é atingido recorrendo ao Fornecedor de Autenticação;
- Permitir de forma fácil e integrada a disponibilização de serviços electrónicos transversais centrados no Cidadão; -Garantir ao Cidadão e à Administração Pública a privacidade, confidencialidade e segurança dos dados; -Assegurar os mecanismos necessários de forma a controlar as transacções, qualidade da informação e transparência nos processos de negócio suportados na Plataforma de Integração. Para saber mais consulte IAP
Ligação à Plataforma de Integração
Este capítulo pretende introduzir os conceitos necessários para a integração com a Plataforma de Integração (PI) da Administração pública. A Plataforma de Interoperabilidade é uma iniciativa lançada pela AMA que pretende implementar uma arquitetura tecnológica comum que facilite a interoperabilidade uniforme de diferentes sistemas de informação, tendo por base princípios de interoperabilidade e segurança, permitindo sinergias e redução das necessidades de desenvolvimento, levando a diminuição de custos. A PI pretende dotar a Administração Pública de uma componente que serve de intermediária / facilitadora para os atuais sistemas de informação, na qual serão registados e disponibilizados serviços eletrónicos. A orientação para a disponibilização eletrónica de serviços exige requisitos que são necessário cumprir de forma a garantir o correto funcionamento de uma forma controlada e segura. Nos pontos abaixo seguem-se os requisitos que devem ser seguidos para a ligação com a Plataforma de Interoperabilidade.
Infraestrutura
O estabelecimento de comunicação segura entre os sistemas de informação da Entidade e os sistemas da Plataforma de Interoperabilidade; o Regras de redes que permitam a comunicação entre os sistemas de informação na Entidade e os sistemas da Plataforma de Interoperabilidade, para comunicação no protocolo http; o Utilização (opcional) de certificado digital para suporte a comunicação segura (https); o Contactos de elementos responsáveis a nível de infraestrutura, para operações de configuração e manutenção da infraestrutura de comunicação.
Desenvolvimento do Servidor
Deverá ser desenvolvido do lado da entidade o serviço messageRequest recorrendo ao WSDL. Este poderá ser desenvolvido em qualquer linguagem ou sistema que suporte a receção de mensagens XML SOAP.
- Representado via WSDL 1.1 (http://www.w3.org/TR/wsdl)
- Binding Soap 1.1 ou 1.2;
- XML document-style;
- Implementação assíncrona (one-way) ;
- Canal de transporte HTTP:
- Utilização opcional de HTTPS
- Utilização opcional de autenticação http basic auth;
- WS-Addressing v1.0 (http://www.w3.org/TR/ws-addr-core/), como forma de correlacionamento de mensagens em modelo de comunicação assíncrona; o Deve respeitar as recomendações WS-Interoperability Basic-Profile 1.1 (Interoperability Testing Tools 1.1 - http://www.ws-i.org/deliverables/testingtools.html
Desenvolvimento do Servidor
No âmbito de configuração de serviços e processos a serem integrados com a Plataforma de Integração, e de acordo com as necessidades, será necessário que:
- Deve implementar o serviço de acordo com o WSDL para que seja configurado na Plataforma de Integração.
No que diz respeito à integração orientada aos serviços são aqui incluídas as normas respeitantes aos Web Sevices que devem ser suportadas pelas Entidades visadas. A norma XML é utilizada na especificação do Web Service que é invocado para executar uma determinada tarefa ou um conjunto de tarefas e assim obter um resultado específico.
O XML é usado como linguagem de base para a especificação dos principais padrões que estruturam os Web Services:
- WSDL – Web Service Description Language
- SOAP – Simple Object Aplication Protocol
Nesse âmbito, a descrição de um Web Service é efectuada através de uma estrutura WSDL que contém os detalhes de interação que é possível estabelecer com o respectivo. Esta descrição contém o formato das men-sagens trocadas e os respectivos protocolos de transporte. A comunicação entre os vários Web Services e as entidades que os invocam é regrada pelo protocolo SOAP que descreve os seu modo de interação.
A utilização do protocolo SOAP na Plataforma de Integração é suportada sobre transporte em HTTP (ou HTTPS de forma opcional), que é um protocolo independente e compatível com qualquer web browser ou servidor aplicacional.
A utilização de SOAP sobre HTTP possui ainda como vantagens o estabelecimento simplificado a nível de regras de infraestrutura em proxy e firewall, para além de ser atualmente considerado um protocolo que é independente do tipo de plataforma ou de linguagem usado nos diferentes sistemas. Um pedido SOAP sobre HTTP identifica o tipo de pedido que é efetuado sobre este protocolo. Uma mensagem SOAP contém informação estruturada em XML e contém os seguintes elementos:
HTTP Headers – com informação específica do protocolo HTTP SOAP Envelope – com informação específica do protocolo SOAP o Header ou cabeçalho com informação; o Body ou corpo com informação de Request e Response; o Fault ou erro com informação descritiva de erros de processamento. Embora o SOAP forneça os fundamentos da transmissão de mensagens, é necessária mais informação para fornecer diretrizes de mensagem em ambientes de transmissão assíncrona.
O WS-Adressing define os cabeçalhos das mensagens que são aplicados às mensagens SOAP para determinar onde as mensagens devem ser enviadas e fornecer a correlação entre mensagens. De seguida são apresentados os atributos/elementos associados ao WS-Addressing:
<MessageID> - Identificador Único da mensagem – URI. Se uma mensagem é retransmitida, mantém o mesmo MessageID. Este elemento deve ser gerado pelo consumidor do serviço, a partir do qual será possível efetuar e identificar a localização da mensagem em todo o seu caminho. Este valor mantém-se inalterado até ao final do ciclo de vida da mensagem.
<RelatesTo> - Identifica a mensagem de origem através do MessageID aquando do envio da mensagem de resposta. Permite efetuar a correlação assíncrona de mensa-gens de resposta, com as respetivas mensagens de pedido.
;ReplyTo >-Especifica o endpoint reference para onde deve ser enviada a resposta para a mensagem. É de utilização obrigatória sempre que se consuma um serviço electrónico, ao qual é expectável a existência de uma resposta assíncrona correlacionada.
<To> - Especifica o endpoint reference destino desta mensagem. I
<Action > - dentifica a semântica da mensagem, ou seja, associa à mensagem o portType do WSDL para identificar se a mensagem é um string <input> <output> ou <fault>.
Endereçamento via WS-Addressing
A seguinte ilustração descreve o caso em que um serviço é invocado por um emissor Endpoint A – cujo receptor –Endpoint B – deve enviar uma resposta à respetiva mensagem – MessageID X. Essa resposta é remetida numa nova mensagem – MessageID Y – para o emissor – Endpoint A – da mensagem de origem – MessageID X.
A informação referente à utilização do protocolo WS-Addressing na Plataforma de In-tegração baseia-se nos standards e recomendações definidos pelo W3C (http://www.w3.org/2005/08/addressing/), como forma de suporte ao correlacionamento e configuração dinâmica no envio e receção de mensagens, baseado no modelo de comunicação assíncrono. Os serviços disponibilizados pelo Plataforma de Integração permitem a utilização de WS-Addressing, indicado pela tag let;wsaw:UsingAddressing />, , elemento presente em todos os WSDL’s que sejam expostos pela Plataforma.
Outra característica que se pretende na troca de mensagens é a Garantia de Entrega – toda e qualquer mensagem enviada pela Entidade é entregue na Plataforma de Integração.
A funcionalidade de Garantia de entrega de mensagens em utilização na Plataforma de Integração é suportada sobre o perfil At-Least-Once. Este comportamento pode implicar que a Entidade de Destino pode receber a mesma mensagem mais do que uma vez. Neste contexto, mensagens que sejam recebidas com o mesmo identificador (MessageID) pelo Sistema de Destino, após a primeira recepção, devem ser ignoradas. Este pressuposto baseia-se na garantia que o MessageID é único e gerado pela Entidade Consumidora.
A garantia de entrega é assegurada pela persistência de mensagens, que se representam na capacidade de armazenamento de mensagens e através de mecanismos de persistência garantem a ordem e a entrega das mensagens no destinatário. A invocação de um método acknowledge permite confirmar a recepção das mensagens no destinatário, que deste modo podem ser removidas do seu emissor. Os mecanismos de Garantia de Entrega implementado na Plataforma de Integração baseiam-se na verificação do código de retorno HTTP como forma de Acknowledge. São dados como entregues aos Sistemas de Destino, todas as evocações assíncronas que devolvem um código HTTP de sucesso (HTTP 200 – OK ou HTTP 202 – Accepted). Os restantes códigos de retorno são sujeitos a retentativas automáticas (num máximo de 5 tentativas espaçadas de 10 minutos) até à obtenção de um código de retorno de sucesso.
Transferência de Ficheiros
Consultar aqui a informação sobre a transferência de ficheiros